Ao
começar a ler “O Vôo do Hipopótamo”, achei a história um tanto cansativa,
apesar de poder ser bem aproveitada. É uma narrativa direcionada ao público
infanto-juvenil para o melhor entendimento do clássico da literatura brasileira
“Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.
Diria
até que é um bom romance introdutório da trama, uma vez que foi escrito para
facilitar a compreensão do novo leitor à obra machadiana. Além disso, Luiz
Antonio Aguiar utilizou de personagens que se aproximam ao cotidiano do jovem e
mesmo que tenha usado um “romance clichê”, onde a excluída da escola se
apaixona por o garoto mais popular do colégio, a trama até que se desenrolou
sem mais maiores prejuízos.
Acho
que o fator que salvou este enredo em especial de todos os outros que apelavam
para esse clichê foi o fato da obra de Machado de Assis ser tão explorada, do
início ao fim. Afinal, o autor escreveu o livro mais para aproximar os leigos
da obra machadiana que para envolver o leitor em um romance original.
Mesmo
para quem já leu “Memórias Póstumas de Brás Cubas” na íntegra, recomendo ler
este livro “introdutório”.
Raíssa Victória Muniz
13/01/13
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